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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Histórias de um passado em Moçambique



Caros amigos.

A ACRENARMO está a lançar um desafio a todos os que estiveram em Moçambique e que foram testemunhas das vivências dos Portugueses e Luso moçambicanos naquele país que ainda hoje mexem nos nossos corações.

Gostaríamos que partilhassem connosco uma história que vos tenha ficado gravada na memória e no coração. Pode ser sobre um episódio familiar, social, desportivo, sobre um amigo, um amor, etc.

A ideia essencial é pedir-vos que enviem as vossas próprias histórias para serem colocadas aqui no nosso blog.

De preferência, aquela que mais vos marcou e que dificilmente se vão esquecer.
Regras, há apenas duas: as histórias têm que ser curtas e têm que ser reais, e a sua publicação depende não de critérios literários, mas sim do mérito e da humanidade das mesmas.

Partilhar esses momentos, é contribuir para a preservação da memória de Moçambique e a vida dos portugueses além-mar com testemunhos em poesia, diálogos ou narrativas, de alegrias e tristezas, mágoas e arrependimentos, trabalho ou a escola, serviço militar ou missões, férias, sobre a velhice ou sobre a infância, dramas ou episódios hilariantes, de encontros e desencontros, de amores eternos e os impossíveis, dos fracassos e dos sucessos, das dificuldades e das oportunidades, dos amigos e das saudades que trouxemos connosco e assim transmitir essas vivências aos mais novos e as gerações futuras.

Enfim, a lista de possibilidades é longa.

Certamente não faltarão memórias. Todos temos episódios para contar.

Partilhar é dar liberdade às memórias, tornando-as propriedade de todos nós e das gerações futuras.

Até lá….Boas memórias.

3 comentários:

Anónimo disse...

Acho imensamente interessante esta iniciativa.

há sempre pedaços de vida que marcaram todos os que ali nasceram,viveram ou se criaram.

Pedaços que se guardam no fundo do coração.

Eu tenho vários mas em especial um que pertence ao mundo da lenda ....mas sentenciou a minha vida -não é ficção....mas pura realidade ...uma coesão entre o real e o lendário-Maria Fernanda

Carlos Gil disse...

Olá

Uma amiga falou-me do vosso desafio, e assim desafiou-me. Não resisti e contei aquela que de todas as minhas histórias moçambicanas acho que é a mais bela. É uma história de amor.
Pu-la aqui: http://nova-voz.blogspot.com/2009/12/fonetica-do-amor.html
se a quiserem aproveitar estão à vontade.

Um abraço

Anabela Neves disse...

Vivi sempre em Lourenço Marques mas no início da minha adolescência fui viver para o bairro Silva Cunha, lá para os lados de Salala e Lequeleva! Era um bairro giríssimo e com poucas casas construídas quando para lá fomos. Entretanto as pessoas foram chegando e a amizade foi-se construindo facilmente como era natural em Africa. Depressa nos tornamos uma "família"e era um prazer viver na rua do Chinde. Tenho óptimas recordações mas a melhor é sem dúvida as viagens diárias no machibombo dos estudantes que fazia a ligação do bairro aos vários liceus e escolas da capital. Era sempre uma festa, nem parecia que íamos estudar! E ao fim do dia, no regresso a casa então era mesmo uma aventura!O corredor tinha muito mais gente que os bancos e incitávamos o motorista a fazer corridas com os outros machibombos de estudantes que se cruzavam connosco. Quem frequentou estes transportes sabe bem do que estou a falar!Amizade e convívios sãos e verdadeiros.

12 de Janeiro de 2010