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Livros sobre Moçambique



David Melar Cuartero (Espanha, 1980) colabora com as ONG´s espanholas "Fundación Aventura Solidaria" e "África Directo". É arquitecto e participou nos projectos de construções de escolas, posto de saúde, centro nutricional, maternidade, etc, na vila de Muhalaze, perto de Maputo. O livro "Latitud todo sur (coordenadas que se ven donde se acaba África)" é o resultado da sua primeira viagem a Moçambique, um espelho dos sinais que Moçambique deixou no autor e da saudade que ficou nas suas memórias.

“Latitud todo sur (coordenadas que se ven donde se acaba África)” é um livro de poemas que, tal como uma viagem, faz um percurso pela realidade moçambicana, através das suas diferentes realidades. O livro divide-se em diferentes capitulos, por exemplo: "Um bilhete de ida", "Rúas", "As crianças", "A escola", "A mulher", "O fame", "A arquitectura", "As gentes", "Tão perto! (saudade)", "O sul do meu livro"... Acompanham as palavras muitas fotos e imagens relacionadas com a realidade descrita nos poemas. A venda dos livros reverte a favor do financiamento de projectos de ajuda ao desenvolvimento em Moçambique.





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(…) Calcorreei aquelas vielas do caniço, conhecia largos onde se jogava futebol e onde as mamanas e os velhos se juntavam à porta da cantina ou sob uma árvore, sentados, a ver-nos jogar e a discutir o seu mundo, sem que quem passasse a cinquenta metros, na Avenida de Angola, imaginasse o mundo que ficava para além do alcatrão. Um subúrbio imenso, uma outra cidade atrás dos prédios e das avenidas, do rugir do cimento em crescimento e do cosmopolitismo das praias, da beleza das acácias que era substituída por mangueiras e seringueiras, bananeiras e, até, uma ou outra palmeira. (…)

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"Kanimambo" retrata o percurso de uma familia de "retornados" que nunca se sentiu como tal.
 Um percurso que se inicia nas estradas poeirentas da colónia portuguesa de Moçambique, no começo da década de 50, e continua a fazer-se em terras lusitanas até aos nossos dias.


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"O ar era denso, a terra...vermelha a perder de vista, uma árvore frondosa que lembrava um embondeiro e, perto, um barracão de zinco a fazer de gare. Este foi o meu primeiro contacto com a Beira, cartão-de-visita que guardo na memória, impregnado do cheiro seco e doce daquela brisa quente, poeirenta, num cenário dourado de fim de tarde."


Natércia Pinto
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